sábado, 24 de outubro de 2009

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Preços dos alimentos podem voltar ao pico de 2008, alerta FAO


Os preços dos alimentos podem voltar ao pico registrado no inicio de 2008. O alerta é da Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). Um relatório divulgado nesta segunda, dia 12, pela organização prevê também que os preços permanecerão elevados e instáveis no médio prazo. Especialistas em agricultura estão reunidos até esta terça, dia 13, em Roma para discutir o assunto. Os dados da FAO revelam que entre 2006 e 2008 os preços dos alimentos básicos subiram cerca de 60%. Já os grãos passaram a valer o dobro no período. No primeiro semestre do ano passado os alimentos atingiram o maior patamar dos últimos 30 anos, o que provocou protestos em diversos países, principalmente nos mais pobres. Com a crise financeira, os preços caíram, mas a FAO alerta que as cotações devem continuar altas e não devem mais cair para os níveis registrados em 2006. Segundo a organização, uma alta de preços semelhante à registrada entre 2007 e 2008 é uma possibilidade realista. Itens como trigo, arroz, oleaginosas e açúcar refinado podem ficar acima desse patamar até 2018.
Os analistas consideram o aumento quase inevitável já que a produção de alimentos vem sendo influenciada por problemas climáticos, preços instáveis, de energia, volatilidade do dólar e a especulação nos mercados. Na semana passada, a FAO informou que os países em desenvolvimento precisam de investimento líquido de US$ 83 bilhões por ano na agricultura para garantir alimentos para 9,1 bilhões de pessoas em 2050. O representante da FAO no Brasil, José Tubino, confirma que, para isso, vai ser necessário aumentar em até 70% os investimentos em agricultura.

Pesquisa mostra que 70% dos assentamentos não geram renda


Pesquisa sobre assentamentos rurais encomendada pela Confederação Nacional da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) ao Ibope mostra que mais de 72% das propriedades consultadas não produzem o suficiente para manter a família e não geram renda.
Dos cerca de oito mil existentes no país, apenas nove assentamentos em diferentes Estados foram visitados, e mil famílias entrevistadas. Os dados mostram que 37% dos assentados têm renda familiar de um salário mínimo.
Ainda de acordo com o levantamento, 35% têm renda entre um e dois salários mínimos e 26% têm renda de mais de dois salários mínimos. Segundo o Ibope, 1% dos assentados não respondeu à pesquisa.
Para a presidente da CNA, senadora Kátia Abreu (DEM-TO), esse é um dos dados mais alarmantes da pesquisa.
— Talvez esse seja o dado mais crítico: cerca de 40% dos assentamentos pesquisados têm renda individual de um quarto de salário mínimo. Isso significa que temos 40% dos assentados vivendo em situação de extrema pobreza — afirmou.
A senadora chegou a essa conclusão baseada na constatação de que cada domicílio pesquisado pelo Ibope tem, em média, 4,3 pessoas.
— Isso demonstra que um pedaço de terra não gera automaticamente renda. Não aprendemos a fazer reforma agrária. Essa pesquisa mostra que precisamos aperfeiçoar esse modelo, melhorar esse formato que não é adequado, pois não está gerando renda e não está focado na melhora de vida das pessoas. São favelas rurais que estão sendo criadas no campo — acrescentou Kátia.
Para a senadora, são necessários ainda investimentos em tecnologia e assistência técnica na hora da comercialização do produto para realmente gerar renda para o agricultor.
A presidente da CNA também destacou outra constatação da pesquisa: a maioria dos assentados (75%) não tem acesso ao programa de crédito rural do governo. Kátia disse que entre os motivos podem estar a falta de documentação da propriedade, a falta de comprovação da produção como garantia para financiamento e a inadimplência.
A pesquisa também informa que 39% dos assentados são os primeiros beneficiários do programa de reforma agrária e 46% compraram a terra de outra pessoa. Segundo Kátia, isso mostra que há possibilidade de venda irregular de terra, porque, pela lei da reforma agrária, a terra só pode ser vendida depois de 10 anos e se for um assentamento consolidado, ou seja, com toda a infraestrutura necessária.
O levantamento mostra que a maioria das propriedades rurais tem entre 5 e 20 hectares (53%) e que as propriedades com mais de 50 hectares representam 15%, sendo que a média é de 29 hectares. Já a área destinada à produção é, em média, de 18,3 hectares.
Segundo a pesquisa, 63% dos assentados produzem na própria terra, mas 37% não produzem nada na sua propriedade. Dos que produzem, 27,7% produzem o suficiente para família e o restante da produção é comercializado; 24,6% produzem apenas o suficiente para alimentar a família e 10,7% não conseguem ter uma produção satisfatória para alimentar a família.
Outros dados destacados pela presidente da CNA são o alto índice de analfabetismo e o trabalho infantil . De acordo com a pesquisa, 21% são analfabetos, sendo que a média brasileira é de 9%. A maioria dos assentados (47%) tem até a 4º série do ensino fundamental e 12% têm o ensino médio ou superior. Já o trabalho infantil atinge 19% das crianças, sendo que nos assentamentos do Pará esse índice chega a 30%.
O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) vai se pronunciar sobre a pesquisa. O levantamento do Ibope foi realizado de 12 a 18 de setembro deste ano em mil domicílios de nove Estados. A margem de erro é de três pontos percentuais.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

IBGE aponta Mato Grosso como campeão nacional de grãos


O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE- divulgou hoje estimativa da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas apontando Mato Grosso como maior produtor nacional. O resultado da produção mato-grossense é 2,6 pontos percentuais maior que a do Paraná, que passa a ser o segundo. A safra nacional deve somar 134,1 milhões de toneladas1 em 2009, 8,1% menor que a safra recorde de 2008 (146 milhões de toneladas) e 0,5% acima da estimada anterior (133,5 milhões de toneladas). É o que aponta a nona estimativa do Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), de setembro. A elevação frente ao mês passado deve-se, especialmente, às reavaliações positivas ocorridas com o milho 2ª safra em Goiás, já que os cultivos de inverno, com destaque para o trigo, registram decréscimos.As três principais culturas - soja, milho e arroz - que respondem por 81,3% da área plantada. Quanto à produção destes três produtos, apenas o arroz registra variação positiva (+4,2%). Já para a soja e o milho a previsão é de retração da produção em -5,1% e -13,4%, respectivamente.A safra de grãos esperada para 2009 tem a seguinte distribuição regional e variação em relação ao ano anterior: região Sul, 53 milhões de toneladas (-13,6%); Centro-Oeste, 48,8 milhões de toneladas (-4%); Sudeste, 16,9 milhões de toneladas (-3,9%); Nordeste, 11,7 milhões de toneladas (-6,4%) e Norte, 3,8 milhões de toneladas (+0,3%).ãos.

Colheita nos EUA faz cair preço da soja


O avanço da colheita da soja nos Estados Unidos deve pressionar os preços internacionais da commodity nas próximas semanas. Os contratos mais líquidos, com entrega em novembro, acumularam desvalorização de 4,4% na semana passada, rompendo o nível psicológico de US$ 9 o bushel (medida de peso equivalente a 27,21 quilos), acima do qual se mantinham desde meados de julho. Após demonstrar muita relutância, o mercado dá sinais de que começa finalmente a ceder frente à chegada da nova safra americana. Na próxima sexta-feira, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos deve revisar para cima sua previsão de colheita, atualmente na casa de 88 milhões de toneladas. O número é considerado conservador por analistas do mercado, que já falam em uma produção superior a 90 milhões de toneladas. "O surpreendente era a soja se manter firme por tanto tempo com a iminência de uma colheita recorde nos EUA e uma área de produção também recorde na América do Sul", observou o analista Vinícius Ito, da corretora Newedge USA, em Nova York. O analista observou que os prêmios pagos no mercado físico americano começaram a ceder, "o que é perfeitamente normal para esta época do ano". Rompido o suporte a US$ 9, os preços da soja podem buscar o nível de US$ 8 no curto prazo.

Exportações de carne para União Europeia crescem 50%, segundo Stephanes


“Estamos recuperando as exportações de carne bovina in natura para a União Europeia. Crescemos, no último trimestre, mais de 50% em relação aos três meses anteriores. Acreditamos que avançaremos ainda mais 50% no restante do ano”. A declaração é do ministro Reinhold Stephanes, que participa, agora, da assinatura do Termo de Cooperação Técnica para uma Plataforma de Governança Aplicada à Agricultura e Pecuária entre o Ministério da Agriculta, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e a Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária (CNA), em Brasília.
O ministro acredita que, a partir dessa parceria, as vendas para o mercado europeu serão aceleradas. Stephanes informou que este é o primeiro convênio entre o Mapa e a CNA para defesa sanitária animal e vegetal. “Já há um plano de trabalho em curso, com previsão para operar em breve”, informou.

Doação de Sangue

Ei galera!!! devemos sempre pensar no próximo e ajudar as pessoas que precisam por isso, tá postado um video muito BACANA sobre doação de sangue... (veja vc não vai se arrepender)